Passados ​​dois anos de  pandemia e num momento em que os seus efeitos parecem ter estabilizado,  coloca-se a questão: quais as alterações que o perfil do consumidor digital terá sofrido?

Segundo os dados de Statista, em 2021, o e-retail gerou em ingressos cerca de 4.900 milhões de dólares e prevê-se que o valor aumente cerca de 50% até 2025 como consequência da modificação dos hábitos de consumo. Mas, de que forma foram alterados os hábitos de consumo neste período? 

O que procura o consumidor atualmente?

De acordo com a União Internacional de Telecomunicações(UIT), o número de utilizadores digitais aumentou mais de 19% desde o começo da pandemia. Consequentemente, a internet converteu-se no meio de comunicação de compra e entretenimento mais difundido em todo o mundo. 

Numa perspetiva comercial, é importante destacar que a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento figura em 19% o aumento do comércio online após o aparecimento do COVID-19, em comparação com os 4% ano a ano que apresentava. Nesse contexto, é fundamental saber quais são os elementos que têm mais peso nas mudanças no perfil do consumidor digital.

Compromisso social e ético

Uma das consequências mais palpáveis ​​da pandemia foi uma mudança nos valores éticos que motivam as compras. Enquanto 70% dos consumidores valorizam a relação entre oferta e preço como elemento decisivo para a realização de compras online, 52% consideram que a sustentabilidade na fabricação de bens é determinante nos seus hábitos, como indica o Global Consumer Insights Survey 2021 de PWC.

A transparência e comunicação fluida com as empresas é outro dos motivos para a mudança do perfil do consumidor digital. O questionário Connecting the Dots de GWI calcula que para três em cada cinco utilizadores um serviço de atenção ao cliente ineficiente afeta negativamente a sua decisão de compra. Neste sentido, a experiência digital do cliente deve situar-se no centro dos esforços das marcas para se conectar com o seu público-alvo. 

Interação com os produtos

Apesar do desenvolvimento da realidade aumentada, que já avançava de forma constante antes da pandemia, as necessidades derivadas do confinamento foram o impulso definitivo para essa tecnologia.  Do ponto de vista dos consumidores digitais, a sua implementação é tão útil quanto necessária. Segundo o relatório Experience 2030, the Future of Customer Experience is now! de Futurum y SAS,58% dos consumidores esperam utilizar este tipo de tecnologia nos próximos cinco anos. O uso de experiência imersiva gera um engagement com os consumidores sem precedentes. Tal como afirma o  AR Usage & Consumer Attitudes Report de Artillery Intelligence, 54% dos utilizadores de AR utilizam esta tecnologia semanalmente e a sua taxa de conversão supera os 90%.

El teletrabajo ha modificado los hábitos del consumidor digital

Desafios no e-commerce pós-COVID-19

Analisadas as implicações da pandemia na evolução do perfil do consumidor digital, é hora de definir as estratégias mais eficazes para estimular a sua decisão de compra.

Antecipação de potenciais crises de abastecimento

A experiência demonstra que o desenvolvimento de software é a melhor resposta para as crises de abastecimento decorrentes do COVID-19. As previsões publicadas no Technology Predictions 2022 Report de GP. Bullhound prevê que o volume de negócio destas soluções tecnológicas alcance os 20.000 milhões de dólares no decorrer deste ano. 

Do ponto de vista do marketing online, neste momento, torna-se especialmente relevante o desenho de um customer journey map, adaptado à evolução do perfil do consumidor digital. As estratégias comerciais em situações de escassez de matéria-prima devem apostar na transparência na comunicação e na visibilidade do stock em tempo real. A integração com soluções de software da cadeia de fornecimento proporcionará uma forte vantagem competitiva. Assim, essa integração proporcionará uma forte vantagem competitiva.

Estratégias de personalização

Um estudo da Universidade Pompeu Fabra destaca as implicações do consumo digital na saúde. Com a pandemia, o teletrabalho estabeleceu-se em muitas empresas e organizações. Esta nova modalidade de trabalho implica uma hiperconexão dos trabalhadores a diferentes dispositivos digitais. Consequentemente, o estudo estima que 54% dos pesquisados ​​sofrem da chamada fadiga digital.

De forma a fazer face a um mercado saturado de mensagens publicitárias que impactam um público sobrecarregado, é necessário criar uma estratégia de marketing online e eficaz, onde devem incluir ferramentas de personalização para chamar a atenção do seu público.The Future of CX: 2022 Report de Freshworks relata que 80% dos utilizadores são mais propensos a comprar um produto quando as marcas oferecem experiências personalizadas. 

Para conseguir a tão desejada personalização das mensagens publicitárias, pode ser utilizada uma grande variedade de formatos: Voice-Commerce, publicidad audiovisual online, DOOH, entre outros. A chave para o sucesso é a recolha e análise de dados com base numa cultura data driven.

O conhecimento dos hábitos e expectativas do consumidor digital é essencial na conceção de estratégias de marketing online atuais e relevantes.Na Labelium temos a experiência necessária para o conseguir. Entre em contacto connosco e venha conhecer as nossas soluções.

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